domingo, 31 de julho de 2011

ARROZ-GANSA

Arroiz-dança
Arroz-Ghandi
Ador-lança
Atróz-roça
Avô-nança
Alô-cansa
Adios-(tchau)
Atróz-gruta
Azul-onça
Aluz-ão
Amar-ração

segunda-feira, 25 de julho de 2011

DIÁRIO DE UM CAPACHO ELEITORAL


“...Enquanto limitados à percepção das coisas, parecemos homens em uma caverna escura, atados de maneira tal que impossibilite mesmo os movimentos de cabeça, e que nada vissem além de silhuetas de coisas reais projetadas em uma parede à sua frente pela luz de um fogo aceso por trás de suas costas...”

A hipocrisia brasiliana diz-nos: não vendam seus votos, o voto é seu direito e patati patata...
Pois bem, digo ao contrário, o voto é instrumento de poder e o processo eleitoral é o momento da transferência, é quando assinamos um cheque em branco e o entregamos ao nosso representante formal do campo político institucional – e com isso  deve-se sim é vende-lo e não dá-lo,  pelo valor mais alto a que se possa obter – cidadania é um preço por demais alto e justo, educação de qualidade, saúde, lisura e transparência nos processos políticos, coerência e vergonha na cara são questões interessantes, responsabilidade fiscal, e pra não achar que todo mundo é só bandido, é bom  também exigir eficiencia de vez em quando.
Semana passada, eu que sou um sádico por demais interessado em experiências polêmicas onde no final pelo menos um sarro eu possa vir a tirar (ou ser de mim tirado), me envolvi no processo de campanha de uma candidata a de-putada federal do grupo do show man de deus me livre, senador amálgamo que mal-tra-ta,  todos contra a zoofilia, onde tive contato com a profissional estrutura neo-pentecostal de captação de recursos, virei operador de marketing político, o vulgo baixa-renda, distribuidor de santinhos e balançador de bandeira, fora a necessária subordinação a Pastores, louvores, marmitas amassadas, e 20 reais o dia por uma jornada que em alguns casos ultrapassam dez horas diárias de trabalho.
Juntei-me a esposas de presidiários, desempregados, desesperados e o mais diverso tipo de mão de obra barata e explorável que se encontravam no templo da fé monetária, e o pior é encontrar gente pelo caminho em situação mais dramática que a nossa, pedindo ajuda e desejando um lugar ao seu lado nessa excelente empreitada.
Pra quem conhece o tipo de serviço a questão é básica: o grupo começa com 2, 3 ou mais coordenadores e uns 60 orelhas secas. No outro dia, depois da reunião inicial onde o candidato se apresenta, onde é dita a estratégia para a eleição, o modelo do trabalho e principalmente o quanto cada um vai ganhar com isso tudo, só ficam em média uns 20 desesperados, que com certeza vão se perdendo no decorrer da campanha.
O Clima é de academia, o pastor com seus anéis de ouro nos dedos, carro velho pra disfarçar um pouco o esquema e um regime quase que militar para explorar seu tempo e se bobear, leva-lo pro culto depois do trabalho pra ver se sua alma ainda vem de lambuja. Logo de cara já declarei que era macumbeiro pra encerrar essa questão, citei tio Max Webber e sua ética protestante e o espírito do capitalismo pra que esses semi-analfabetos teológicos pisassem de mansinho na hora de vir tirar onda: “Botar com areia não coração”.
Na equipe o bom humor reinava, o clima era meio da escola nordestina de realidade hiper-problemática, todos ríamos da nossa “própria desgraça”, em sua grande maioria mulheres, algumas com formação secundária, outras nem tanto, mas percebe-se que o problema não estava na formação e sim no direcionamento para o mercado de trabalho, muitos acreditavam que com o candidato ganhando eles seriam ajudados e teriam um emprego, o que todos nós sabemos que é a maior lorota que um bandido eleitoral recorrentemente gosta de contar.
De certa forma, me envolvi afetivamente com parte do grupo e com o drama de cada um, com o tempo você acaba descobrindo o porque que cada um foi parar nakela situação, tipo filme roliudiano de cadeia gringa,  porém eu sempre tentava depositar alguma esperança nakeles e no meu coração: “vai brilhar gente, uma hora vai brilhar”, da mesma forma pelo qual muito apreendi e a mim muito me foi depositado em vivência e experiência de semi-vida, a velha roda da fortuna nunca nos engana,  hoje pavão, amanhã espanador, e enquanto espanávamos panfletos pelas ruas e caixas de correio a fora, todos se mantinham pensativos sobre a enorme quantia de 300 reais a ser recebida no final da quinzena.
Sinistro também era trabalhar nas feiras livres, se eu fosse feirante mandava matar candidato, peruinhas, lixo, bandeiras, gente pertubando, a feira virava inferno em poucos minutos e assim permanecia por horas, de legal ali só a especulação sobre o mercado internacional de agitação de bandeira de candidato, quanto cada um tava pagando e sobre quais condições, e a partir disso via-se até que tinha muita gente pior que a gente, trabalhando por um salário mínimo por mês, 10 horas por dia, só com almoço, sem água, sem descanso, sem respeito, sem quaisquer considerações acerca da dignidade de qualquer trabalhador ou trabalhadora, e com isso me perguntava onde se encontra o estado, o tribunal regional eleitoral, o ministério do trabalho, a imprensa, a sociedade civil organizada, a ética, a piedade sobre essa gente sofrida.
Meus 3 dias de trabalho como agente operacional de marketing político – vulgo baixa renda capacho eleitoral, me foram por demais interessantes, vi que por um pequeno erro de cálculo, azar, sorte, falta de maturidade, orientação, você pode tornar-se desde um candidato caixa dois, lavador de grana pra bandidagem eleitoral, a um mero capacho panfletista sem um real no bolso, sendo humilhado, escurraçado e depositando todas as suas esperanças no Deus Cristão Materialista, inventado pelos Edir Macedos da vida, dentro de um envelopinho de ofertas, onde não cabem sonhos nem moedas, só notas, e por favor de 20 pra cima.
Ah sim, a última que ouvi: um candidato aqui em vila velha ta pagando melhor que todos, 30 reais o dia, uma marmita e uma pedra de 10...mas é servidona mano...


Emmanuel 7 Linhas
Arremessador de panfletos em latas de lixo e coreógrafo de bandeirolas humanas de semáforo
Emmanuel Sete Linhas

"MARIPOSA"

Video Teaser da Música "Mariposa"
Processo de Orquestração - Carapebeach
"Pó de Ser Emoriô (Umbanderia)"

http://podeseremorio.tnb.art.br/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

SE DESMANCHA NO AR (RAP)





SE DESMANCHA NO AR (RAP)

Apertem os cintos
Que o bilhete é só de ida
Não sei quem está nos controles
Ma já foi dada a partida

Do carrossel contraditório de trajeto helicoidal,
Paradoxal,
Tome logo um remedinho pra você não passar mal
É normal
De início você enjoar,
Mesmo tendo acabado de embarcar

Se liga a vida é movimento,
Deixa o trem oscilar
Pra fazer boa viagem,
É só relaxar

Amiga, descruze a figa
Esqueça o frio na barriga
Se solte e me diga: SE TUDO QUE É SÓLIDO, REALMENTE SE DESMANCHA NO AR????
Não venha pregar, nas minhas mãos o prego da tradição
Da inécira feudal
Atropelada nesse turbilhão
De rápido acesso a informação, produção em massa
De uma nova faceta global,
Multifacetada
Por um fino corte social

O normal é ser estranho
Regular é anormal
O normal é ser estranho
Regular é anormal


A Modernidade vem causando,
Seres inanimados vem calçando,
Anti-inflamatórios existenciais
Pra poder
Caminhar em paz, mas
Todos seu beneficios são colaterais
A ciência traz
Certezas e esmolas demais
Intuição e o improviso jaz


Pegue as ideologias deixe fora da mala
Faça uma grande fogueira e ofereça aos deuses da senzala
Hoje tudo é casa-grande sem sinhozinho na sala
Onde todos "podem" todos
No infinito trem bala
Que atropela, que estraçalha,
Sem poeta e com moinhos
No meio da multidão
Mais um "zoopoliticom" sozinho

Tenho na ironia a luz para me guiar

Estilhaçando-me em pedaços vou
Continuando a continuar
Estilhaçando-me em pedaços vou
Continuando a continuar...

A Modernidade vem causando,
Seres inanimados vem calçando,
Anti-inflamatórios existenciais
Pra poder
Caminhar em paz, mas
Todos seu beneficios são colaterais
A ciência traz
Certezas e esmolas demais
Intuição e o improviso jaz

7 Linhas

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Lado Positivo do Fabrício on Vimeo

Excelente documentário sobre a visão de um "soro-positivo" sobre sua experiência com o vírus e boa reflexão para aqueles os quais não são "x-men" (ainda)

O CRACK E A MODERNIDADE

Tenho o Prazer de Publicar a Excelente reflexão de meu AmigoMestreFilósofoProfessor Sérgio Fonseca sobre uma questão circular, intrigante e redundante de nossa sociedade "y". Saravá!!!



por Sérgio Fonseca


O crack é a droga da crise da modernidade. Diferentemente da maconha, que produz um efeito reflexivo num ritmo lento e calmo do corpo e do cérebro, o crack acelera os batimentos cardíacos, paralisa o sentimento de medo e impotência, e converte o usuário, durante o tempo de efeito da droga, num super-homem. Ele potencializa tudo aquilo que nós, velhos modernos, gostaríamos de ser: sentimentalmente duros, fisicamente imbatíveis, e intelectualmente indiferentes às susceptibilidades, "pobres" e sensíveis, da natureza.

O crack estimula o indivíduo a ultrapassar a linha que demarca a convivência social. Os limites assim ultrapassados, obviamente, trazem de volta a era da selvageria. Ironicamente, a droga do fim da modernidade é a atualização de nosso caráter agressivo e bárbaro. Filosoficamente, por que o crack é tão sedutor?

De uma forma ou de outra, nós modernos gostamos da falsa sensação de sermos mais do que seres naturais. Na religião, inventamos a ideia de que somos feitos de um material diferente dos seres naturais: seríamos espírito. Na ciência, inventamos um troço chamado tecnologia que nos capacita para além de nossas limitações diárias do corpo. O carro moderno, com o vidro suspendido, o ambiente climatizado interno, a velocidade suave, a individualidade protegida diante do incômodo do restante dos mortais, o carro é o casulo da
morada moderna do indivíduo hipervalorizado.
A hipertrofia do indivíduo depende, todavia, de algo mais para se manter, ainda que tal estado de sensação do corpo não seja propriamente real. Novamente, a religião está aí para nos proteger dos riscos de um mundo real. Como modernos, temos dificuldade em aceitar unguentos metafísicos para a angústia do nada que somos. Ou entramos no portal da religião, e novamente reforçamos a nossa impotência pois temos que nos prostrar diante de uma divindade; ou buscamos outra saída. Não estamos, todavia, enxergando nada fora daquilo que a modernidade nos disponibilizou: a possibilidade de turbinar o corpo como auto-sensação de potência e força.





As conseqüências reais da vida moderna não nos deixam esquecer que somos mortais e frágeis, isto é, naturais como tudo o que há no mundo. A fragilidade do corpo nos torna precários. A indeterminação da vida, nos torna impotentes. Todavia, a palavra de ordem da modernidade é retomar o controle da vida, logo, sustar o destino e o acaso, e fazer do corpo, via técnica e ciência, algo mais do que tecido disponível do mundo orgânico.

A ciência moderna naufragou em suas inúmeras tentativas de ser um sucedâneo para a religião. Logo, ela produz técnicas maravilhosas, artefatos engenhosos, instrumentos sofisticados, mas nada que nos faça fortes diante da precariedade da vida. Restam a religião, os alucinógenos, os fármacos e o crack.

O malogro da técnica e da ciência em dar sentido e valor a nossas vidas é a queda da modernidade. Nesta crise estamos agora como num deserto, não há valores que possam nos guiar. É o tempo do niilismo tout court, o terreno fértil para o crack. Os usuários não são vítimas da droga, mas vítimas de um tempo sem espírito que, todavia, nós próprios buscamos. E mesmo aqueles que não são usuários estão neste tempo. Para onde olhamos, vemos a queda do homem no abismo, no vazio, na ruína. E mesmo o dinheiro e o poder se mostram parecidos, em seus efeitos.

Todavia, não conseguiremos voltar às crenças passadas porque a iconoclastia é irrevogável. Os deuses se exilaram É o cheque-mate no indivíduo moderno derrotado. Para aonde vamos? O aumento do consumo do crack está indicando o retorno ao estado da selvageria e da barbárie.

Sergio Fonseca é historiador.




SEm-ZaLA x cAÇA-GRANDE e a rOLETa RUSSa





Para todos os envolvidos, agredidos e presos nos protestos em vitória-es nesse inicio de junho...


CERE(al)S DE SARRO
TEMPLOS DE BARRO
A(R)MADOS DE TEMPO E ESPAÇO
AO PAZ-SOUL +++++ RÉS-XISTEM

MÁ(R)CHÃO MAR-CHAM
BOMBAS DRUG-COP'S
O BIENVENIDO DE LA CASA GRANDE
EX-PANDE EX-PODE EX-BLOOD

BOOM
BASS
DIGAZ
ETA

TRANS-PORTE PÚBI-CÚS
ROLETRANDO ROLETRANDO ROLETRANDO
IN'S INSTI INST-INTUIÇÃO EM ESTADO TERMINAL
O BARQUEIRO DO HADES LINHA ARA-CRUZES, VIA BARRA DO DIACHO ATÉ O FALÁCIO DESGORVERNADO DO PONTO FINAL...

7L

quinta-feira, 7 de julho de 2011

••••SE-HÁ••••



Fui a um lugar o qual não ia a muito tempo


Onde lá, só posso ir só


Hoje saio pra voar com Pássaros


Lamber a Chuva, beijar o Mar




Minha Alma Crua


Crua Pele Lua


Lua a Nua Rua




A Música, a Mulher, o Vento


A Goiabola, a Quilombada, a Boiada




ALAPAR




A Experiência, a Vivência, a Transcendência


O Julgo da Triste Aparência


A Gaiola, o Batuque-de-Bah


O G, que-ti-cutia




Se...




Há morta-lha




Se Há mar






Emmanuel 7L

Marcha da Liberdade - Vitória-ES #marchadaliberdade

Movimento que desemboca na liberdade, na beleza e na realidade do processo!!!

Classic Albums - Bob Marley and The Wailers Catch a Fire (Full Length)

Vídeo que foi apresentado pelo parceiro Cícero Frenciani (https://www.facebook.com/cicerofree).
Excelente apreciação e formação do processo produtivo da santa realeza.

Jah Bless!!!



quarta-feira, 6 de julho de 2011

ARTISTATLETA










A Arte é a força dos fracos
O fraco dos fortes
O riso da morte
A fome que deita


É encher-se do cheio
Esvaziar o vazio
Plantar a colheita


Olhar a olheira
Furar  furadeira
Brincar coisa séria
Só séria brincadeira


É embarcar sem barco
É respirar sem peito
É predicar sentidos
É inventar sujeitos


Podemos re-tirar sem tiro?
Só podes em-pilhar sem pilha?
Não quereis pirar suspiros
Não regueis com água benta


Comerei meus dentes novos
Lamberei meus sapos frequentemente...


Eis-me aqui aonde voou?
No eterno movimento de sentar-me à curva
Quanto mais (h)a mente brilha(?)
Mais eu sinto a visão turva


A alma do artista - menstruada - sangra sangue carne viva


A vida ovula - fecunda o nada


Na cólica: a poesia
À cólera: surge o poeta


Vendem-se quadros / Mera punheta


O coito, o gozo, o sado-business


Méti de quatro
Artistatleta


A tela - a cama
Na cama - a dama
O figo seco
O peito em chamas...


(h)a mente: à lama




7 Linhas

+++MATAR, VERBO NO INFINITIVO+++





CIGARRO... MATA
ALEGRIA... MATA
AMOR...MALTRATA
MULHER...(”Já vou, Já vou”)
CHURRASCO...MATA
CARNE...MATA
BICHOS...MORTOS
ÁRVORES...MATO
P/V...TU-CANO...P-T
AÇÚCAR...MATA
CRACK...MATA (e dá pros cachorros)
PAI....MATA
FILHO...MATA
MÃE...MATA
DEUS...MATA
DIABO...TODO MUNDO MATA
ÁLCOOL...(“onde, onde, onde??”)
MAGNO...MALTA
AULA...(“P/ Q Aula?”)
Pra Morrê...Basta Matar!!!!

7L

////PRENDA, APRENDA, PRENDADO\\\\\\


BOM PRA CAMA, MESA E BANHO

7L

terça-feira, 5 de julho de 2011

$$$$$$LOSER-B(L)ECK$$$$$



(porra, leia rápido, porra leia rápido, porra, leia, rápido)


MEU DEUS É QUADRADO
UM CARTÃO DE DÉBITO PRA COMPRAR GERANTE
QUERIA QUE MEU PAU FOSSE IGUAL A TROMBA DE UM ELEFANTE
PRA PODER COMER TODOS QUE NÃO COMI


TODO MUNDO TEM DIREITO A UM SACO DE FANDANGOS
A ANDAR COMO MENDINGO
A SER CHAMADO DE CANDANGO
A QUEIMAR NO SOL COMO UM CALANGO


A FUMAR CRACK
TOMAR CONHAQUE
IR A MISSA DE CAVANHAQUE
A FUMAR UM BECK, A OUVIR LOSER-B(L)ECK, A TOMAR UM BAQUE




TODO MUNDO É DINAMITE NO DIA DO PAGAMENTO
MAS NÃO ME PREOCUPE ISSO PASSA
O TEMPO TODO E A TODO MOMENTO
SOMOS MERAMENTE O ESPÍRITO CONSOME-DOR


HEINEKEN É O CARALHO
ÁS SÓ NO BARALHO
VAIS QUER'ALHO?
FOGO FÁTUO ALTO FALHO


SOU UM ARTISTA (ISSO PASSA)
UM PASSO E VOCÊ CONTINUA NO MESMO LUGAR
UM MAÇO E NÃO SEI (H)Á-ONDE VAMOS PARAR
(H)Á-MASSO(?)


SOMOS MÓ-TORISTA
QUEM VAI NOS TOUREAR?
QUEM VAI NOS TORNEAR
TEM NAI-NINAINE?


NINAR
IN AIR
NIKE
RIDÍCULO
DANÇA DO VENTRÍCULO


INTRA ANAL
EXIS-TENSIONAL
QUIERES CAFÉ?
YO QUIER(R)O


EU DESCONSTRUO PRA FAZER VC RIR
SE MIJAR (kekeke)
MI SUJAR
ME AMAR DE DOR


ME DOAR DE MAR
ME RAPTAR
MY REPTILE
MÓ-RAPTIDO


MI MIJAR (kekeke)
SE SUAR
TE MOAR
COÉ?


MUIÉ DO GALFO
OS GA-[L-FANHO(S)-(RO)]TOS SÃO MAIS FELIZES QUE AS CIGARRAS
A FORMIGA SÓ TRABALHA...
SOCA-BOSTA




NÃO SEI LÊ-MÃO
A-RÉ-VOAR
AR(R)É-FE(NE)-CER


A-R(R)É-DIO...


...SOOOOOOYYY





Emmanuel Sete Linhas

% SEA = MAR %






SE CALA
O CALO
NÃO FALA
O FALO

SE AMAR
A MALA
SEA = MAR
OMAR


GANSO
PENSO
TENSO
MANSO
RANSO
DENSO
LENÇO
DANÇO
TRANÇO
CANSO
SENSO
SENTO
MINTO
LENTO
TANTO                  ÁVIDA     (H)Á VIDA (?)




7L

segunda-feira, 4 de julho de 2011

QUIS





Ó tão triste vida
Vez assim nu_des-aspéro
Me encontro perdido
Numa vontade sem esméro

Quis, qüis, fiz, feto
Diz, por um triz, bom, bobo, certo
Nesse silêncio léro-léro
Um desquerer que nem quero-quero quero.


7L

SOU A PEDRA, O PÓ, O PAU E A ABSTINÊNCIA



SOU A PEDRA, O PÓ, O PAU E A ABSTINÊNCIA 


Sou a Poesia do meio-dia,
O terremoto da meia-noite
A lágrima do palhaço
A dor de consciência da morte, a durmencia do aço

Sou a indumentária da tristeza,
O salto mortal da alegria
A insensatez do desespero
Sou a rachadura do espelho
A espinha em sua tez

Sou a pedra, o pó, o pau e a abstinência
Sou o prazer da demência
A roda da sapiência
O improviso e o mau-caratismo da ciência

O engenheiro de sorrisos
A ampulheta da solidão
Sou o gozo, o sexo, a sensação
O dente ciso

O maior espetáculo do mundo
O único sen-salto nessa cama de gato
Nesse pula-pula existencial
Já transcendi
Ao teu, ao meu, ao nosso egoísmo


Sou seu, sua e de quem pagar mais caro...

..Com a própria calma,

Com o luxo de não possuir mais alma
Trauma
Nau
Na Palma

Sou o palácio do mendingo
A construção do agricultor
Sou o som, o calor, o gosto, o tato
O vento e a cor
Também ator
De dez mil tropeços atrás
Por olhar pra frente
Pra cima
Pra baixo
Não pro salto
Ou pro sapato

Mas pro assalto...
...Ao seu coração


7 Linhas