sábado, 27 de agosto de 2011

DECA-DANCE





Pior que um analfabeto político
É um pseudo-intelectual politicamente hipócrita
Nada faz sentido
Os fudidos não tem feriado
A alegria, o non sense, o deca-dance
Foca i u tiul elegance
Não me venha com xurumelas
Todo mundo é hétero, sério, honesto e usa camisinha
Todo mundo é viado, vagabundo, desonesto e pederasta
Eu já comi a minha madrasta...
...Em nome do Pai
Enorme o pau
Que nos esfola todo dia
Não venha criticar minha patifaria
Meu bambolê, meu pão, meu cachorro quente
O circo já está de barraca armada
Vou de rebolation, seu fdp paga pau de gringo
Colonizado, preconceituoso e desigual
Vou de chico, sem repique e apito me esconder do carnaval
Não vou botar minha alma na rua
Ou vou beber até morrer e matar
A desordem está no ar
Ar-de olhos
Mar de mente
Merdamente
Midas judas putas sente
Ou vou dar em dolar
Ou dola me dar
Me permito ser porra nenhuma
Rio de porra
Surra e mas-morra
Comendo criancinhas na hora do jantar...
Não me venha, me vá
Vá com Deus
Até metade do caminho, o resto cê si vira
A desigualdade da prosopopéia hermenêutica desleal
Até Ghandhi vem pagar no carnaval
Mas q a pinga, um boquete existencial
Mechupe, Mashup, Catchup, Me suga
Sem sunga, suor, serveja e sal
Enquanto não pegares no meu Paul
Vou lennon o livro do ring, está boom??
Besouro suck Besouro suck Besouro suck
cuck
muqui
luk mai beguis
quisses mai eguis
leguis
neguis...
o seu amor, o seu carinho...

7L



terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Leveza das coisas Belas

Atordoados,  por vezes, vagamos à existência como plumas e dentes de leão, o peso retirado, perde-se a medida. Em nossas escolhas de cotidiano, falsamente contido está a tonalidade daquilo q permeia e rodeia, a vida moderna, racional, ocidental, faz suas vãs promessas de seguridade material, existencial, física, psicológica, hedonisticamente gloriosa, e nossa recente brasilidade urbana nos prova que tais garantias são falácias e factóides, fica cada vez mais claro que a intensidade não está na velocidade, "one time", naquilo que tudo atropela, o totem é o toque, o olhar. A Beleza do peso da coisas, nossas "21 gramas", o "religare ", está presente nos tambores de Aruanda tanto quanto em um tango de Gardel, a filosofia e a arte, a re-flexão e transcendentalidades nos higienizam, despoluem, desengarrafam, des-a-ruinam, ruminam almas e mentes e adubam o planetário. O Belo Kantiano e a corda estendida sobre o abismo de Zaratustra nos perturbam, mexem e remexem, matam e nos tornam novos: somos o que consomos!!!
Não há verdade, honestidade, arte, beleza, nada, não há nada...as coisas são, explodem, redimensionam, apaixonam, shock-ão e chocam, apimentam, envenenam e perfumam, iluminam e obs-curam, tragam e tragicômico, emocionam, fazem valer a pena vida viver....

Luiz Emmanuel